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Muitos documentários e filmes, principalmente os de terror, retratam sobre casas que de alguma forma apresentam algo curioso, seja os relatos do dia a dia de uma família até sobre sua construção, todas elas tem uma história para mostrar. Contudo, nem todas tem quem fale sobre sua história, a casa a seguir permaneceu intacta por 40 anos para que alguém a notasse.
Bryan Sansivero, foi quem despertou interesse e foi a procura por informações da casa de campo. Ele quem conseguiu a permissão especial para poder entrar na propriedade abandonada e retratar sua incrível história, e com ela, ele leva o leitor a uma época totalmente remota, devido as descobertas feitas lá. Para saber mais sobre a casa que ainda guarda muita história clique em próximo.
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Tradicional fachada norte-americana, que hoje se encontra desmoronada
Fotógrafo de lugares abandonados, Bryan Sansivero, fala que o caminho até a propriedade que fica longe da comunidade e de qualquer pessoa que possa espiar pela área. Localizada na aldeia de Commack, em Suffolk County, Nova York, ela mostra ser que era uma impressionante típica casa norte-americana, e agora com a exposição aos fatores naturais e a falta de manutenção a casa se encontra bastante gasta.
A casa foi construída em 1860, a aldeia em que está localizada é conhecida por seu solo fértil e terras arborizadas. Seus dados são datados ao ano de 1701, muito antes da Guerra Civil americana.
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Apesar dos anos sem cuidados, a casa continua um tesouro histórico
As fotos foram tiradas em vários dias, e cada vez que o fotógrafo voltava na casa de campo Marion Carll encontrava algo novo. A casa tem esse nome porque Marion Carll, era o pilar da comunidade naquela época, uma professora muito respeitada, e a casa funcionava como uma escola, ela transferiu sua propriedade para o Conselho Escolar de Commack e para o distrito.
Com um forte senso e preservação histórica, Carll preservou ao máximo as características de sua casa de campo do século 19, e agora o local está cheio de itens clássicos e relíquias do passado, como fotografias e imagens, apesar de grande parte já ter sido retirada.
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A propriedade está relacionada a Walt Whitman
Estas fotografias, mostram um pouco da família de Carll e como era sua vida. Um livro sobre a história da aldeia, Huntington’s Hidden Past, de Kerriann Flanagan Brosky, revelou algumas informações sobre a propriedade da família, como o terreno onde fica a casa de campo, era originalmente habitado por membros da tribo indígena Secatougue. De acordo com uma escritura registrada em 1698, os índios cederam o terreno a John Skidmore e John Whitman, que eram tataravô do poeta Walt Whitman.
Walt Whitman, foi um dos maiores poeta e jornalista norte-americano, considerado por muitos o “pai do verso livre”, e o grande poeta da Revolução americana. Interessante, não?
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Um piano incrivelmente ainda em bom estado
Andando pelos cômodos da casa, Sansivero se deparou com um encantador piano na sala de estar, e apesar do desgaste e dos escombros pela casa, ele diz que ainda era possível visualizar Carll vivendo naquele espaço, com este piano todo ornamentado, ele deve ter enchido o ambiente com belas notas por alguns anos.
O fotógrafo também encontrou uma mesinha com flores artificiais, que ainda se permaneciam intactas e com cores vibrantes apesar dos anos passados, ao lado uma xícara, perto de uma poltrona, parecia que a professora ia voltar a qualquer momento àquele local, que parecia ser seu canto de leitura.
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Vários objetos que mostram mais daquela época
Itens muito desejados por colecionadores, essas garrafas consideradas vintage, estão em diversos móveis pela casa e algumas contêm remédios e outras alimentos básicos comuns, como azeite. O livro azul embaixo de uns frascos está intitulado como, “Programa do Trigésimo terceiro Torneio Interestadual Sea Girt”, esta competição foi organizada pela Associação Americana Internacional de Rifles, o evento número 33 teria ocorrido em 1926.
Na cozinha foi encontrado um conjunto Chinês de pratos azuis e brancos em porcelana, estavam em perfeitas condições, além de encontrar também uma lamparina a óleo e uma chaleira. Infelizmente o teto parecia que ia desabar a qualquer momento.
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Foi possível chegar até o sótão
Apesar das más condições das escadas e do segundo andar da casa, encontrar com pedaços inteiros do teto caídos, as paredes estavam muito manchadas e os destroços cobriam o chão, Bryan conseguiu chegar até o sótão. Pela fotografia é possível observar que lá continha camas e alguns objetos, que talvez eram armazenados lá, provavelmente os trabalhadores da casa dormiam lá, de acordo com o fotógrafo.
As paredes tinham várias armações de crinolina penduradas, em uma espécie de gancho especial. O estilo de roupa do interior, contava com saias bem rodadas e armadas, apesar de que menos em comparação ao século 18, esse estilo de saia mais “prático” se tornou extremamente popular na Europa e na América do Norte, as crinolinas parecem estar em excelentes condições devido à idade.
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O escritório da professora Marion Carll
A professora nasceu em 1885, desde de pequena assistia à suas aulas em uma escola que contava apenas com um cômodo. Carll cursou o ensino médio na Jamaica, Queens, antes de retornar para Commack e trabalhar como professora por toda sua vida, este provavelmente era seu “cantinho” da casa, com seus livros e anotações.
Ela tinha o hábito de convidar os alunos para visitá-la na casa da fazenda, e lhes ensinava sobre a história local e a vida na fazenda. Uma escola de gramática em Commack foi nomeada de Marion E. Carll em 1957, em homenagem a professora, que muito antes havia, devido a sua importância para com o ensino, doado a fazenda para o Distrito Escolar de Commack.
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Uma casa com diversos cômodos
A casa de campo era enorme, de acordo com o fotógrafo possuía nove hectares e contava com diversas ambientações, como um banheiro externo, garagem, ambiente para fumante, celeiro de leite, celeiro de cavalos, celeiro de ovelhas e quatro celeiros menores adicionais. Este é o interior de um dos celeiros, Bryan Sansivero explicou que que os antigos equipamentos agrícolas e para pecuária, o ajudaram a mostrar a história da propriedade no trabalho do campo.
No testamento deixado por Marion Carll, ela deixou bem especificado, que seu desejo era de que as estruturas do exterior da casa de campo se mantivessem, e assim funcionariam como museus históricos.
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Aumentando a curiosidade, um cofre na casa
O que será que havia dentro deste cofre? Um cofre sempre desperta curiosidade sobre o que pode haver dentro dele, e um cofre antigo é ainda mais instigante. Este aqui foi montado pela Hall’s Safe Company de Cincinnati por volta de 1800. Está inscrito com o nome “A.J. McCarthy, D.D.S”, Bryan então, curioso como qualquer um, realizou uma pesquisa que indicou que o nome inscrito no cofre, pertencia a um membro do corpo docente do Departamento de Odontologia da Universidade de Buffalo.
O fotógrafo não sabe como ou porque o cofre foi parar na fazenda, porém o que havia dentro dele continua um mistério.
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Um quadro que chama a atenção
Um cenário típico de filme, clássico nas casas norte-americanas, uma lareira com um quadro central acima, nesta sala da casa o quadro uma mulher em um vestido que possui um olhar para fora da moldura do retrato, sobre o manto bem preservado da casa. Em cada lado há dois porta-retratos adicionais que complementam o espaço, um está pendurado à esquerda e mostra uma criança, enquanto o outro, à direita, também é de um jovem e seu cachorro.
É notável a xícara de chá que repousa sobre o manto da clareira, como se alguém tivesse esquecido ali e iria voltar para buscar. Esta imagem também mostra alguns abajures, mostrando que a senhorita Carll desfrutou da eletricidade, um dos recursos modernos da época. Tudo isso foi uma experiência única e enriquecedora de acordo com o fotógrafo.
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