É o melhor momento para simplificar processos e interações entre a marca e nossos clientes.
O que pensávamos no início de 2020 do consumidor hoje não é mais útil. A vida ficou mais instável, com maior incerteza e, consequentemente, nossas necessidades e emoções também mudaram.
“O consumidor está em plena reconfiguração de hábitos”
É isso que afirma a primeira edição do estudo Think with Google intitulado: Descobrindo o novo consumidor: Um novo começo em uma nova realidade? de Pablo Pérez e Felipe Romero.
Embora a análise apresentada pelo Google seja baseada na realidade espanhola, ela oferece aspectos interessantes que podem ajudar as marcas a entender as necessidades dos consumidores em qualquer região, enquanto a pandemia ainda está presente.
Em primeiro lugar, percebe-se que a vida é diferente, por exemplo, com trabalho e escola em casa, o espaço domiciliar se reconfigura, podendo ser necessários novos móveis ou tecnologias. Os serviços e opções de pagamento também devem ser adaptados. Por isso, é importante dar agilidade na disponibilidade, contratação e entrega. A resposta tem que ser com modelos mais abertos.
Também não podemos negar que, embora uns mais do que outros, todos estamos cognitiva e emocionalmente fatigados, e embora saibamos que quem resiste vence, os sentimentos de peso e estresse não vão embora só por saber, principalmente quando consideramos que o fim da incerteza não chega.
Para o consumidor médio, é evidente que terão um final de ano atípico e os planos de final de ano são mantidos em conexões de zoom ou, no melhor dos casos, em pequenas reuniões e com mobilidade ainda limitada, o claro é que precisamos manter a calma e fortalecer nossa resistência emocional.
O que as marcas podem fazer pelos consumidores?
Diante dessa situação, podemos, em primeiro lugar: manter a certeza nos seus produtos e no atendimento, agregando a isso agilidade e simplicidade. É o melhor momento para simplificar processos e interações entre a marca e seus clientes.
Por fim, se sabemos que nossos consumidores buscam desfrutar de momentos e experiências agradáveis em meio a tanto medo e apreensão, uma pergunta fundamental que devemos nos fazer é: Quais produtos ou serviços podem se tornar fontes de diversão? Ou, como podemos relacionar nossas marcas com emoções positivas, prazer ou segurança?
Certeza, agilidade, simplicidade e alegria, quatro aspectos que devemos ter em mente ao abordar consumidores e usuários neste momento de transição entre realidades, que segue até as festas de final de ano, que normalmente oferecem formas de revitalizar, curtir e festejar.
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Traduzido e adaptado por equipe Dinheirao.
Fonte: Entrepreneur