O real do Brasil saltou novamente na quarta-feira, superando seus pares latino-americanos na melhoria dos dados econômicos e otimismo contínuo sobre as vacinas COVID-19 e a política dos EUA. O real do Brasil se firmou pela segunda sessão, subindo mais de 1% depois que os números mostraram que o déficit em conta corrente do país caiu para o menor em 2 1/2 anos em outubro, ajudado por um superávit maior do que o esperado no comércio de bens.
As preocupações com a saúde fiscal do Brasil, taxas de juros baixas e uma segunda onda de casos de coronavírus atingiram o real este ano, mas um clima global mais favorável impulsionou a moeda em mais de 7% em novembro.
O peso chileno subiu 0,3%, já que um aumento nos preços do cobre, para níveis máximos de quase sete anos, apoiou a moeda do maior produtor mundial de cobre. O peso colombiano ganhou 0,6%, mas o peso mexicano diminuiu em relação à alta de nove meses.
Os investidores correram para ativos de mercados emergentes
Mais arriscados nas últimas semanas após dados positivos sobre a eficácia da vacina COVID-19, enquanto as notícias de que o presidente dos Estados Unidos Donald Trump começou a cooperar com a equipe de transição do presidente eleito Joe Biden encerrou semanas de incerteza política em Washington.
“Embora já tenha havido um fluxo de notícias positivas muito forte em torno da vacina, não acreditamos que o comércio da vacina já esteja concluído”, disse Dirk Willer do Citi em uma nota. “Retrações, talvez relacionadas à venda de ações no final do mês, devem ser vistas como uma oportunidade de compra.”
As ações da região subiram, mas a Bovespa do Brasil e a IPC do México caíram quase uma pesquisa da Reuters mostrou que as ações brasileiras chegarão a níveis pré-pandêmicos em meados do próximo ano, mas a preocupação com o impacto de uma pandemia ressurgente pode limitar a recuperação. O índice está previsto para fechar este ano em 108.000 pontos. Foi negociado pela última vez em 109.517.
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Traduzido e adaptado por equipe Dinheirao.
Fonte: Financial Post